domingo, 23 de fevereiro de 2014

Uma certa forma de...

Raramente as coisas são o que poderiam ser e mesmo quando fazemos o nosso melhor tal não significa que tenha sido o melhor que podíamos e muito menos que tenha sido o melhor possível. Sempre a vida nos presenteia, em doses diversas, com uma sopa confecionada  com luz e sombra, entusiasmo e desalento, certeza e dúvida, dia e noite, sucesso e frustração, início de festa e fim de arraial.
Viver entre o talvez e o sim, o já e o ainda não, o ponderar e o decidir, a dúvida e a certeza, a recusa e a entrega, é uma peculiar forma de existir, que tanto pode provocar  dinamismo e crescimento como conduzir a uma paralisante e estranha forma chamada de subsistir. Cada um terá de olhar para o espelho e perguntar à sua imagem qual é a sua forma de ser, estar e existir, sabendo que nos encontramos algures entre um "já" e um "ainda não".
Na sequência deste caldo pensante transcrevo esta citação  que hoje me entrou pela janela:" Só há duas coisas que o podem incomodar: ter sucesso ou não ter sucesso. Se for bem sucedido, não há razão alguma para se incomodar. Se for mal sucedido, de duas uma: ou conserva a saúde ou fica doente. Se conserva a saúde, não há motivo para se incomodar. Se fica doente, de duas uma: ou sara ou morre. Se sara não há razão para se incomodar. Se morrer de duas uma: ou vai para o céu, ou vai para o inferno. Se for para o céu, não há motivo para se incomodar. Se for para o inferno, terá de cumprimentar tantos conhecidos, que não terá tempo para se incomodar.
Por isso vivamos a vida com calma. Façamos tudo como se dependesse de nós e confiemos como se tudo dependesse de Deus e nada de nós".