segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sol de Verão






Às vezes um simples telefonema é suficiente para reaviar a amizade e trazer ao presente o muito de gratificante que a vida nos proporcionou e a que o pó do caminho vai por vezes tirando o seu brilho. Hoje recebi um desses telefonemas . Obrigado Ana por teres telefonado.
Com menos pompa e circunstância chega ao fim o ciclo dos festejos em honra dos Santos Populares. Como apesar de tudo temos necessidade de nos divertirmos um pouco e de fazermos figas às várias epidemias que a todos atormentam, vamos sentir falta de poder brincar e fazer alguns disparates à conta de Santo António, de S. João Baptista e de S.Pedro. No final dos festejos gostava de pedir ao S. António que avisasse os peixes miudos para estarem atentos pois existem demasiados tubarões por perto, nomeadamente na baía portucalense nascente, na baía portucalense poente e na baía central portucalense. Ao S. João Baptista convidava-o a regressar ao deserto, pois se persiste em andar para aí a pregar a mudança de comportamentos e de mentalidades, corre o risco de ser outra vez decapitado. E finalmente meu bom S. Pedro não te esqueças que apesar de toda a tua energia e fogosidade preferiste salvar a pele quando confrontado com o poder instituido, sendo que o medo foi mais forte que a amizade do Grande Amigo, por isso usa as chaves para abrir portas a todos quantos andam para aí um tanto ou quanto tresmalhados e não te preocupes se a tua cadeira é de ouro e marfim ou de um vulgar e carunchoso pau de pinho.

domingo, 14 de junho de 2009

Reflexões de fim de semana





As eleições do passado dia 7 de Junho já fazem parte do passado próximo, o qual se colou ao role dos acontecimentos políticos que vão perdurar na memória de um povo que não adere ao que não entende. Para quê ir votar para a composição do Parlamento Europeu se não está em causa o número de Deputados elegíveis? Para quê ir votar se a campanha eleitoral não passou duma pré-campanha para as Legislativas que ocorrerão no final do próximo mês de Setembro e se sabia que qualquer resultado daria tantas vitórias quantos os principais concorrentes? Qualquer que fosse o número de votantes cumpriria sempre o objectivo. É certo que ficámos um pouco desfocados na fotografia, mas talvez isso possa vir a ser invocado como mais uma razão para a necessidade dos Fundos Comunitários continuarem o seu papel de estímulo ao desenvolvimento "cultural "e "democrático". Por mim gostaria que a prespectiva duma União Europeia alicerçada numa dimensão social sólida e na preocupação séria da reforma dos sistemas financeiro e económico se aprofundasse, mas como actualmente na cabeça de grande parte das classes políticas é, na prática, mais ou menos semelhante falar de socialismo de classe, socialismo democrático ou liberal socialismo, ficamos todos à espera que mude o suficiente para que tudo fique o mais possível na mesma. Assim todos ficam com motivos para continuar a protestar, a argumentar e a apresentarem-se como a grande e novíssima alternativa.
Ainda bem que chegaram os festejos em honra dos Santos Populares ( Santo António, S. João e S. Pedro). Umas marchas populares a desfilar na grande Avenida da Liberdade, uns copitos, umas brôas de milho e umas sardinhas assadas chegam para a gente se distrair, fazer uma pausa nas nossas preocupações e voltarmos mais resignados ao ritmo da vida ensombrada pela mediocridade de prespectivas e pela ténue esperança de que amanhã o sol brilhará para todos. Meu rico Santo António, tu que és o patrono dos bens perdidos vê se consegues obter que o povo português no seu todo encontre a vergonha perdida. É certo que é mais fácil pregar aos peixes do que falar de justiça, de verdade, de construção conjunta e solidária aos humanos, mas mesmo assim volta a tentar e não te esqueças que és português e não italiano, ou melhor és um português -europeu.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Passeio de fim de ano da UTIL








Ocorreu nos passados dias 2 e 3 do presente mês o passeio de fim do ano da UTIL. A partida foi pelas 8 horas e era patente a expectativa expressa no rosto de todos os participantes. Rodou-se pela A1 até ao Porto onde nos esperava um apetecido almoço. Um agradável passeio pela Baixa do Porto e até à Foz, com visita ás Caves do Vinho do Porto em Vila Nova de Gaia ocupou de forma descontraída a tarde. O dia seguinte foi o esperado passeio de barco pelo Rio Douro. Foi magnífico! Não havia olhar suficiente para guardar tanta beleza e tanta diversidade. Aqui ficam algumas imagens ilucidativas. A todos os participantes e organizadores manifesto a minha gratidão pela companhia amiga, pelo cuidado em que tudo corresse a contento, e pela satisfação com que a todos recordo.