sábado, 4 de abril de 2015

Páscoa 2015

 
 
 
Tenho a alegria de viver a celebração pascal de 2015 com um misto de agradecimento à Vida, com a certeza de que, apesar desta constante mistura existencial entre uma partilha mesclada de contradições, uma quase permanente experiência e constatação de tanto sofrimento  injusto, um emudecer triste perante o passeio da morte na terra dos vivos, ainda há razão para acreditar que haverá sempre um amanhã pascal que nos permitirá gritar um aleluia triunfante.
Alegro-me com todos quantos aproveitam estes dias para descontrair e fintar a rotina a que pagam tributo pesado. Sintonizo com quantos se erguem sobre os escombros da injustiça, dos fanatismos, das manipulações e proclamam: "por muito que demore estas barreiras vão cair". Celebro com muitos dos meus contemporâneos a certeza de que a vida de cada ser humano tem sentido e a esperança desafiante de que cada ser humano é um projeto afirmativo que transvasa para lá das contingentes barreiras do tempo e do espaço. É que o Senhor da Vida é também o Senhor da nossa história. Nesta Páscoa celebro a VIDA e proclamo o meu hino à VIDA.