

Pensando no dia de amanhã não consigo deixar de me interrogar como foi possivel que um aldeão de Nazaré na Galileia, cuja grande manifestação triunfal foi a entrada em Jerusalém montado num burro sem albarda e aplaudido por alguns populares com ramos de palmeira e de oliveira, tenha ao longo de dois milénios provacado tanta gente, incomodando muitos, atraindo muitos mais, questionando não poucos. Poderia ao menos ter escolhido um cavalo bem selado! Andamos todos envolvidos com este grande provocador que teve a ousadia de afirmar: "antes de Abrão existir eu sou".
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