domingo, 24 de janeiro de 2010

Pausa



A convergência de esforços e a preocupação, ainda que passageira, de dar a primazia à procura de respostas a pensar no bem comum, abrem sempre uma janela de optimismo capaz de lançar alguns raios de luz sobre o ambiente sombrio e pardacento que envolve a nossa casa colectiva. Há quem diga que só os loucos, os poetas e os alienados conseguem actualmente manter alguns laivos de optimismo. Se assim for ter-se-á de concluir que pouco se pode esperar dos chamados assisados, realistas e bem pensantes e que nos encaminhamos a passos largos para o abismo da mediocridade instituída, instalada e assumida como estandarte e distintivo. Da semana que findou retive alguma esperança do facto de que os nossos políticos parecem ter resolvido fazer um intervalo na sua azáfama de conquista do poder a qualquer preço e se juntaram a falar acerca do presente e do futuro deste povo. Povo este que apesar de se assemelhar a um canavial agitado pelo vento os vai a todos distinguindo com o desvelo e ás vezes com o dezespero, com que a pobre mãe vai alimentando os seus filhos, tirando à sua boca para que estes continuem a ser bem alimentados. Aguarda-se que ainda exista alguma reserva de bom senso e que a semana que hoje começa nos traga sinais claros de que este povo, apesar dos desvarios e egoismos múltiplos, ainda tem políticos dignos deste nome e capazes de promover com sucesso o nosso futuro colectivo.
Aqui deixo esta mensagem que me foi sussurrada ao ouvido por aquela pequena e grande mulher que foi (é) Teresa de Calcutá: "não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável."

2 comentários:

João disse...

O seu blog continua a mostrar um enorme bom gosto. Parabéns!!!

JLH disse...

Dr. João o seu comentário é também um elogio de apreço ao seu empenhamento com os alunos da UTIL.