domingo, 31 de outubro de 2010

Os nadas da vida



Muitas vezes, ao longo do já longo e  nem sempre recto caminho da minha existência, oscilei entre o entusiasmo de quem estava convencido que podia contribuir significativamente para melhorar o mundo em que me foi dado viver e a amarga constatação de que as minhas intervenções não passavam afinal de pequenos grãos de areia que se diluíam desinteressantemente na massa descolorida duma qualquer vulgar edificação. Assim foi com algum conforto que num destes dias li uma mensagem da pequena grande Teresa de Calcutá, que acidentalmente entrou pelas janelas do meu olhar, que lhe agradeço e aqui transcrevo na expectativa de que possa encontrar eco em alguém que se arrelia porque a sua vida não passa do anonimato e se esgota na rotina dos desinteressantes quase nadas.
"Dá sempre o teu melhor...E o melhor virá.
Às vezes as pessoas são egoístas, ilógicas e insensatas. Ainda assim...Perdoa-as.
Se és amável as pessoas podem acusar-te de egoísta e interesseiro. Ainda assim...Sê amável.
Se és um vencedor, terás alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros. Ainda assim...Vence.
Se és honesto e franco, as pessoas podem enganar-te. Ainda assim...Sê honesto e franco.
O que tardaste a construir, alguém pode destrui-lo numa hora. Ainda assim...Constrói.
Se tens paz e és feliz, as pessoas podem sentir inveja. Ainda assim...Sê feliz.
O bem que fizeres hoje pode ser esquecido amanhã. Ainda assim ...faz o bem.
Se dás ao mundo o melhor de ti, isso pode não ser suficiente. Ainda assim...Dá o melhor de ti mesmo.
No final de contas...tudo é e será entre ti e Deus. Nunca foi só entre ti e eles."

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