No passado dia 8 de Junho reuniram-se no Vaticano três destacados crentes membros de cada uma das três confissões abraâmicas: cristãos, muçulmanos e judeus. Tudo indica que não negociaram, nem recriminaram, nem declararam vitória, nem reconheceram derrota. Tão só rezaram e pediram ao Deus que todos reconhecem que ajude a perceber que a paz resulta não da imposição pela força, ou da destruição do outro, mas do reconhecimento do outro.
Muita história se viveu e escreveu até se perceber que, na linguagem do Papa Francisco, dentro de cada cristão existe um judeu. É preciso descobrir agora que dentro de cada crente há também um cristão, um judeu e um muçulmano, vivendo em paz e dando o seu específico para o reconhecimento de cada crente no "Deus de Abraão".
A minha oração não passa dum murmúrio de criança meio ensonada, mas mesmo assim continuo a dirigir a Deus esse meu murmúrio solicitando- Lhe que acolha e dê consistência à oração destes crentes.
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