








Nestes dias o Papa está no Médio Oriente pisando os mesmos espaços que empoeiraram os pés de Jesus Cristo. Confio em que numa linguagem ajustada e compreensível seja proclamado o Evangelho das "Bem-Aventuranças".
Suportamos o peso do fardo que nos legaram os que em nome da sacrossanta autonomia e eficácia do poder financeiro cresceram e prosperaram. O clamor dos desempregados, dos prejudicados, dos confinados a uma vida de precária subsistência, exige o surgimento de um novo modelo económico e financeiro ao serviço de toda a sociedade.
Assistimos ao constante "massajar" da opinião pública empreendido pelos "meios de comunicação". Debaixo da capa da chamada "verdade política" aliena-se a verdade objectiva, sob o manto da "conveniência política" oculta-se o esclarecimento da realidade, com o conceito de "julgamento político" aliena-se a necessidade de julgamento justo, com a justificação do "dever de informar" transmite-se uma visão parcelar e formatada. E tudo isto com o frenesim e a sofreguidão de quem saboreia as iguarias dum grande festim.
Estamos em ambiente de campanha eleitoral. Dizem-nos que é preciso compreender os exageros de linguagem, que o objectivo é seduzir e não esclarecer, que não faz mal prometer o céu uma vez que apenas se propoêm usufruir os bens da terra. A jornada é longa e estou para ver a capacidade de demagogia a demonstrar pelos múltiplos intervenientes ao longo da grande maratona.
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