domingo, 22 de abril de 2012

forasteiro


Muitas vezes na vida e mormente quando vemos que as nossas certezas, as nossas seguranças e as nossas melhores expectativas  se desmoronam, o melhor que nos pode acontecer é que alguém, que caminhe o mesmo caminho da vida, se interesse pelas nossas preprexidades e nos ajude a descobrir o sentido daquilo que nos surge como sem sentido. Não resolve tudo mas é como se uma pequena luz se acendesse dentro de nós iluminando a confusão que parece paralizar a nossa capacidade de ver, de analisar e de confrontar a realidade com o sonho, a promessa com o acontecido, a intuição com a realidade. Esse forasteiro torna-se numa porta aberta para a descoberta da novidade que se apresenta quando somos capazes de aceitar viver sem todas as certezas e sem todas as seguranças. Acabamos por descobrir que as respostas se encontram fora de nós e que a aparência pode ou não ser manifestação da realidade. Somos de facto aquilo que a relação com os demais nos ajuda a ser.

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