domingo, 29 de abril de 2012

sorrir



No dia do sorriso não faz mal sorrir, mesmo que seja um sorriso de banalidade. Aliás se formos a prestar atenção a multiplicidade dos sorrisos corresponde à multiplicidade das nossas expressões e à diversidade das nossas emoções. Sorrimos para expressar a nossa simpatia e o nosso desprezo, a nossa alegria e o nosso sentir sofrido, o nosso encontro e a nossa despedida, sorrimos para a nossa solidão e para a nossa companhia, sorrimos para nós e sorrimos para os demais... De facto do riso amarelo. ao riso da humilhação, ao riso amoroso, ao riso triunfante, até ao riso inocente e ao riso comprometido vai uma palete de cambiantes que tornam o sorriso numa das expressões mais diversificadas e complexas  do sentir humano. Chegamos a chorar sorrindo e a  rir chorando. Por isso um sorriso é sempre uma previligiada forma de comunicação humana. Vale sempre mais sorrir que ficar fechado no serrar dos sobrolhos. Então elejamos o sorriso como a forma mais elegante de comunicarmos uns com os outros, mesmo quando a nossa mensagem não é portadora do agradável. Aqui deixo o meu sorriso amável para quem tiver a descontracção suficiente para ler esta banalidade.

Já que estamos a falar de riso e de sorriso aqui transcrevo uma situação que pelo menos não fará chorar:
  Um maluco deixou cair o relógio duma janela do 3º andar. Desceu com toda a velocidade  pelas escadas abaixo e veio esperá-lo ao fundo. Alguém lhe perguntou o que estava a fazer: "á espera do meu relógio". Procure-o mas é no chão partido. - "Não senhor, que ele ainda não chegou cá abaixo, pois andava dez minutos atrasado".

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