terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Saudação



É uma honra e uma alegria participar nas festividades promovidas para honrar os que nos são caros e que pela amizade, ternura e protecção estão presentes na nossa vida individual e colectiva. Hoje é um desses dias em que festivamente nos dirigimos a Maria, a mãe de Jesus, proclamando que Ela é a "honra da Humanidade", a alegria do "nosso povo", a rosa que embeleza a nossa "casa terrestre", a estrela que aponta o rumo da nossa "barca da vida" e a ternura de Deus que nos é dada para adoçar as agruras da nossa existência. Os nossos antepassados a proclamaram em 1646 como Padroeira e em 1656 também como Rainha. Esta Rainha não vive dos nossos impostos, não cobra vassalagem, não convoca para o julgamento, apenas nos sorri e estendendo-nos os braços nos diz: "tende coragem, não desistam de construir um "homem novo" e uma "nova cidade" em que "todos tenham lugar "e em que cada vez mais Deus seja tudo em todos. Ao nosso desabafo de "como é que isso vai ser possível", Ela responde-nos com simplicidade e certeza total: "não temais pois a Deus tudo é possível". Unindo-me à multidão dos que neste dia festejaram, ou simplesmente alteraram o seu ritmo de actividade normal, saúdo Maria de Nazaré, a eleita de Deus para ser a mãe de Jesus, a mãe da "nova humanidade". Ao pensar Nela recordo a minha mãe e ao recordar a minha mãe vislumbro a Sua suave presença.

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