quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Saudação a 2009


O ano de 2oo9 chegou e sejam quais tenham sido as incertezas herdadas do ano que acaba de se despedir, é saudável olharmos uns para os outros e desejarmo-nos, erguendo os nossos copos e sobretudo os nossos rostos, um feliz ano de 2009. Se não aspirarmos a algo de melhor difìcilmente surgirá algo de bom! Atenuar a pobreza é difícil, apesar de todos os apelos e de todas as boas vontades, mas é caminho a percorrer. Descobrir novas propostas de paz é desafio que o sofrimento, a angústia e a humilhação de tantos dos nossos contemporâneos reclama. Descobrir e emplementar um novo modelo de desenvolvimento baseado na sustentabilidade da casa comum e na passagem da humanidade para um novo patamar de qualidade em que a "economia global"deixe de ser sinónimo de exploração global e seja substituida pelo conceito de "desenvolvimento global", é condição de sobrevivência. Estou com aqueles que, tal como o Papa Bento XVI, o Cardeal Patriarca de Lisboa e alguns outros, erguem a sua voz e a sua autoridade para exprimirem os anseios mais profundos dos meus contemporâneos. Hoje chega aos meus ouvidos o eco da voz forte de Moisés que atravessa a História e diz aos homens e mulheres de 2009: "o Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti o seu olhar e te conceda a paz". Honra e encorajamento a todos quantos têm a nobre coragem de catalizar as aspirações de sucesso individual e colectivo do povo português para este ano que começa.

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